Do ponto de vista bioquímico, a visão noturna depende crucialmente da regeneração da rodopsina, um pigmento fotossensível encontrado nos bastonetes. Em condições de luz, a rodopsina é branqueada e inativada. No escuro, ela se recompõe, tornando os bastonetes hipersensíveis à luz. A adaptação completa ao escuro pode levar entre 30 a 45 minutos, durante os quais a sensibilidade à luz aumenta exponencialmente. Qualquer exposição a uma luz brilhante pode reiniciar este processo, prejudicando a visão noturna adquirida.